A Árvore Dragoeiro
A árvore Dragoeiro se desenvolve no norte amazonense, Peru, Equador e Colômbia- a maior parte da produção é realizada no Peru. Se adapta a climas quentes e úmidos, principalmente próximos a cursos de água.
Existem variados gêneros de Dragoeiros, mas as propriedades da seiva são muito parecidas. As espécies de Croton Lechleri, por exemplo, são muito recorrentes no Brasil e atingem até 20 metros de altura. Já a espécie Dracaena draco não se desenvolve no Brasil, mas em ilhas do Atlântico Norte, atinge 15 metros de altura, com ramificações umbeliformes, e possui um formato peculiar e curioso- sua copa muito se assemelha a um disco voador e seu tronco tem contorno assimétrico. E a espécie Daemonorops draco destila a resina dos frutos, que são bagas de dimensões semelhantes as de uma cereja.
A Seiva de Sangue-de-Dragão
O nome Sangue de Dragão faz referência a cor de sua seiva; isso porque depois de exposta ao ar e, assim, passar pelo processo de oxidação, desenvolve uma substância cor vermelho vivo, semelhante à cor de sangue. Antigamente era vendida por preços altíssimos, pois os cavaleiros traziam e diziam que vieram de combates com dragões. Indicada para feridas, queimaduras, úlcera, escaras, gengivite, aftas, herpes, hemorroidas, gripe e candidíase. Previne o envelhecimento acelerado da pele, já que atua na associação do colágeno, trata manchas, cicatrizes, alivia coceiras e desinflama picadas de insetos. Povos indígenas utilizam-na no estancamento de sangramentos e na cicatrização de queimaduras e de feridas infecciosas. Atua como analgésica, anti-inflamatória, antioxidante, antibacteriana e antivirótica.
Precauções: Não há contraindicações para o uso externo. Para uso interno, existem relatos de anemia em casos de doses excessivas e contínuas.